Título
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Resumo
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O presente trabalho avaliou a qualidade
de cápsulas de captopril 25mg produzidas em Farmácias Magistrais da cidade de
Araguari (MG), de acordo com critérios estabelecidos pela legislação em
vigor. Foram adquiridas 30 amostras de cada estabelecimento, denominadas
aleatoriamente de Farmácia 1, 2, 3 e 4. As amostras das farmácias foram
comparadas entre si, avaliando aspectos físicos externos das embalagens das
amostras do teste; peso médio; perfil de desintegração e teor de fármaco por
meio do teste de uniformidade de conteúdo. Em termos do teste visual das
embalagens e das cápsulas de captopril, todas as farmácias obtiveram
resultados satisfatórios nos quesitos de Forma das cápsulas, informações do
rótulo, limpeza, presença de algodão e de etiquetas informativas. Contudo, as
embalagens das Farmácias 3 e 4 não apresentaram conformidade no rótulo, pois
os mesmos estavam em tamanho inadequado para o frasco. Quanto a presença de
sílica, a Farmácia 3 apresentou ausência da mesma em sua embalagem. O teste
de peso médio é um ótimo indicador para a garantia da uniformidade de dose e,
consequentemente, sua segurança e eficácia do produto manipulado. Nas
amostras testadas, apenas a Farmácia 1 foi reprovado no teste, por apresentar
4 amostras fora dos limites especificados na Farmacopeia Brasileira, bem como
por apresentar o coeficiente de variação superior (7,82%) ao limite máximo de
6,0% estabelecido pela FB. Quanto ao teste de desintegração, as amostras das
4 farmácias avaliadas apresentaram tempo de desintegração inferior a 8
minutos, portanto, em conformidade com as especificações estabelecidas. Em
relação ao teste de uniformidade de doses unitárias, o método de Uniformidade
de Conteúdo apresentaram resultados dentro dos limites estabelecidos para as
amostras das Farmácias 1, 2 e 4, sendo que a Farmácia 3 obteve reprovação
neste teste por apresentar 7 amostras com altas concentrações de captopril
por cápsula (em miligramas). Portanto, pôde-se concluir que os testes de
controle de qualidade propostos neste trabalho foram atingidos de forma
satisfatória.
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Autores
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Gabriela Francisco Diniz
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Lilian Aparecida dos Anjos
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Orientador
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Herbert Cristian de Souza
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Data
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Dez/2013
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Título
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Resumo
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Devido aos índices elevados na ocorrência
de câncer de pele é indispensável uma proteção diária. Com isso este trabalho
propôs avaliar a eficácia de protetores solares preparados em farmácias
magistrais quanto ao FPS utilizando o método in vitro através da
técnica de espectrofotometria. Para tal foi adotado protetores solares
produzidos em farmácias magistrais da cidade de Araguari-MG. Padronizaram-se
os protetores solares na forma de loção, com valores de Fator de Proteção
rotulado em 30. Das quatro loções analisadas, duas apresentaram valores próximos
ao rotulado, uma apresentou valor acima e outra com valor bem inferior ao
valor rotulado.
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Autores
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Érika Andressa Resende
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Mariana Messias Costa
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Orientador
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Herbert Cristian de Souza
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Data
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Dez/2012
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Título
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Resumo
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A prescrição é uma ordem escrita por
profissionais habilitados, dirigida ao farmacêutico e ao paciente, definindo
os medicamentos que devem ser dispensados e determinando as condições em que
o mesmo deve ser utilizado, entretanto, uma prescrição com falta de
informações, ou informações pouco claras pode induzir a erros de medicação,
que geram prejuízos que recaem sobre o paciente. Logo o presente estudo
avalia o perfil dos erros nas prescrições atendidas e o percentual de
retirada efetiva de medicamentos da Farmácia Municipal de Araguari-MG,
permitindo uma compreensão de como o medicamento contribui para a orientação
da assistência farmacêutica na dispensação de medicamentos e atenção médica
no atendimento ao paciente nas unidades básicas de saúde (UBS) durante o
período de dois meses, incluindo todas as prescrições que tiveram no mínimo
um item dispensado. Foram avaliadas 29.523 prescrições medicamentosas nos
meses de Junho e Julho do ano de 2012, sendo que deste total retirou-se uma
alíquota de 9.480 (32%). Do total de medicamentos prescritos todo o
atendimento foi realizado pelo sistema único de saúde (SUS) do município que
é oferecido pela Prefeitura Municipal de Araguari-MG. Os resultados obtidos
corroboram com achados de estudos nacionais e internacionais e evidenciam
que os erros de prescrição são comuns e devem ser enfrentados pelos
profissionais envolvidos na assistência à saúde, com destaque para o Sistema
Único e Saúde.
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Autores
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Géssica Stefane de Castro
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Isabela Arruda Costa
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Orientador
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Herbert Cristian de Souza
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Data
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Dez/2012
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Título
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Resumo
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O consumo de plantas medicinais tem base
na tradição familiar, e tornou-se prática generalizada na medicina popular,
grande parte da população, principalmente a de baixa renda, utiliza-se dessa
técnica milenar como principal recurso para a manutenção e alívio de seus
males, sendo que, estudos realizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS)
mostram que até 91,9% da população já fez uso de alguma planta medicinal. O
Brasil possui a maior biodiversidade do planeta, agregada a uma rica
diversidade étnica e cultural que detém um valioso conhecimento tradicional
associado ao uso de plantas medicinais, porém as plantas medicinais da flora
nativa são consumidas com pouca ou nenhuma comprovação de suas propriedades
farmacológicas, propagadas por usuários ou comerciantes. Este trabalho foi
desenvolvido com o objetivo de traçar o perfil da população de Estrela do
Sul-MG, frente ao uso e conhecimento tradicional de plantas medicinais. A
avaliação foi feita por meio de visitas e entrevistas estruturadas, nas quais
foram entrevistadas 50 pessoas, com idade média de 48 anos. Todos os
entrevistados foram alfabetizados, porém apenas 14% da população amostrada
apresentou formação superior. Notou-se que o uso de plantas medicinais ocorre
com mais freqüência entre a população acima de 41 anos e com menor nível de
escolaridade, sendo que o conhecimento destas pessoas acerca das plantas é
proveniente de gerações anteriores. As plantas são obtidas pela maioria dos
usuários, em plantações próprias, e utilizadas com maior freqüência sob a
forma de chá. Grande parcela da população estudada (94%), ainda faz uso de
plantas medicinais.
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Autora
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Janaína Bacelar de Souza
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Orientador
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Herbert Cristian de Souza
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Data
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Dez/2012
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